PARÓQUIA de S. PEDRO PARDILHÓ

Construir comunidade e anunciar Jesus Cristo,
caminho de fraternidade na escuta, na partilha
e no acolhimento entre todos.

Liturgia de Domingo
Ano C
02 DE NOVEMBRO DE 2025
COMEMORAÇAO DE TODOS OS FIEIS DEFUNTOS
XXXI DOMINGO DO TEMPO COMUM - Ano C
Leitura 1: Job 19,1.23-27a
Salmo: “O Senhor é a minha luz e a minha salvação." - Salmo 26 (27), 1.4.7 e 8b e 9a.13-14
Leitura 2: 2 Coríntios 4,14 – 5,1
Aclamação do Evangelho: "Bendito sejais, ó Pai, Senhor do céu e da terra,
porque revelaste aos pequeninos os mistérios do reino." - cf. Mateus 11,25
Evangelho: Mateus 11,25-30
Para onde caminhamos? Onde estão as pessoas que nos são queridas e que já terminaram o seu caminho aqui na terra? A liturgia da Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos convida-nos a ver em Deus a nossa meta, o nosso horizonte final. Não, não estamos condenados a dissolver-nos no nada, a terminar a nossa vida numa escuridão sem esperança nem sentido; estamos destinados a encontrar-nos com Deus, a viver em comunhão plena com Ele, a disfrutar de uma vida nova e eterna nos braços de um Pai que nos ama infinitamente, a experimentar uma felicidade que as nossas pobres palavras humanas nunca conseguirão descrever.
A primeira leitura traz-nos o caso de um tal Job, o protótipo do justo que sofre sem motivo nem explicação. Atingido por desgraças e tribulações sem fim, Job garante que nada fez para merecer tal sorte. Pede a Deus que seja o seu “Redentor” e que lhe faça justiça. A leitura cristã das palavras de Job sugere que Deus lhe dará razão: depois de ele terminar o seu caminho na terra, Deus há de reabilitá-lo e abrir-lhe as portas da vida eterna.
Na segunda leitura o apóstolo Paulo expõe aos cristãos da cidade grega de Corinto a convicção fundamental que anima a sua entrega e o seu compromisso apostólico: “Aquele que ressuscitou o Senhor Jesus também nos há de ressuscitar com Jesus e nos levará convosco para junto d’Ele”. Sendo assim, Paulo declara-se pronto a enfrentar todas as crises e dificuldades que a vida lhe trouxer, pois “a ligeira aflição” do momento presente “prepara-nos, para além de toda e qualquer medida, um peso eterno de glória”. A visão da eternidade dá-nos a força para vencer todas as exigências que a vida presente comporta.
No Evangelho Jesus aponta aos seus discípulos o caminho que conduz à vida definitiva, à comunhão plena com Deus. Os “pequeninos”, aqueles que se dispõem a acolher a salvação de Deus e que se entregam humildemente nas mãos do Pai, aqueles que se identificam com Jesus, manso e humilde de coração, esses estão destinados à vida eterna.
(Dehonianos)
PARA REFLETIR
O que temos de fazer para que a nossa vida tenha pleno sentido? O que torna a nossa vida um êxito ou um fracasso? Nós, seres humanos, temos ideias muito próprias sobre estas coisas. No entanto, parece que a nossa resposta a estas questões nem sempre coincide com as “contas” de Deus. Nós, homens, admiramos e incensamos os sábios, os inteligentes, os ricos, os poderosos, os fortes, os grandes… e queremos que sejam eles (“os melhores”) a dirigir o mundo, a fazer as leis que nos governam, a ditar a moda ou as ideias, a definir o que é correto ou não é correto, a conduzir a marcha da história. Mas Deus – que, decididamente, avalia as coisas a partir de um ângulo diferente do nosso – inclina-se para os “pequeninos”, os humildes, os que não têm o seu nome nos livros de história, os que nunca tiveram a sua foto nas revistas sociais, os que não atropelam ninguém mas tratam toda a gente com respeito e consideração, os que passam despercebidos aos olhos das multidões mas irradiam paz e transmitem bondade, os que não vivem para ser servidos mas sim para servir e dar vida. De que lado queremos estar? Dos que os homens admiram, ou dos que Deus admira? Que marca queremos deixar na história do mundo, na vida dos nossos irmãos e no coração de Deus? Como avaliamos e consideramos as pessoas simples, humildes, despretensiosas que Deus coloca no nosso caminho?
Porque é que Deus “tem um fraco” pelos “pequeninos”, pelos humildes, pelos simples, pelos pobres, pelos injustiçados, pelos desprezados? Antes de mais porque eles, vivendo numa situação de pobreza e debilidade, são os que mais necessitam de experimentar o amor paternal e maternal de Deus. Mas também porque eles, despojados de toda a vaidade e de toda a autossuficiência, aproximam-se de Deus com humildade, confiança e reverência, sempre dispostos a acolher os dons que Deus lhes quer oferecer. Vivem abertos a Deus e às Suas indicações; estão sempre disponíveis para sintonizar com Deus e para acolher os desafios de Deus; vão ao encontro de Deus com um sorriso nos lábios e um coração agradecido. Sem se deixarem cegar pela ambição ou por manias de protagonismo, vivem para servir e para dar testemunho do amor de Deus no meio dos seus irmãos. É desta forma que, também nós, nos situamos diante de Deus e dos nossos irmãos?
Como é que chegamos a Deus? Como percebemos o Seu “rosto”, como conhecemos o Seu coração? Como fazemos uma experiência íntima e profunda de Deus? É através da filosofia ou da teologia? É através de um discurso intelectual que nos desvenda a realidade da transcendência? É assumindo responsabilidades mais exigentes na estrutura da comunidade eclesial? O Evangelho que hoje ouvimos responde: “conhecemos” Deus através de Jesus. Jesus é “o Filho” que “conhece” o Pai e que nos veio revelar o rosto e o coração do Pai. Quem quer “conhecer Deus” – isto é, ter com Deus uma relação estreita de intimidade e de comunhão – tem de olhar para Jesus, de escutar Jesus, de acolher os gestos de Jesus, de ir atrás de Jesus no caminho do amor e do dom da vida, de oferecer a vida em dom total a Deus e aos irmãos, como Jesus fez. Jesus, com a sua vida, com as suas palavras, com os seus gestos, com a sua obediência, com o seu amor até ao extremo, apontou-nos o Caminho que conduz ao Pai (“Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida; ninguém pode ir ao Pai senão por mim” – Jo 14,6). Que lugar ocupa Jesus na nossa vida de fé? Vivemos de olhos postos n’Ele? Temos consciência de que é Ele o Caminho que nos leva até ao coração amoroso de Deus?
Jesus quis oferecer aos pobres, aos marginalizados, aos pequenos, a todos aqueles que a Lei escravizava e oprimia, a libertação e a esperança: “vinde a Mim, todos os que andais cansados e oprimidos, e Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para as vossas almas”. Há tantos homens e mulheres à nossa volta que carregam pesos insuportáveis e que vivem prisioneiros da angústia e do medo: os que são maltratados e humilhados pelos poderosos, os que não veem respeitados os seus direitos e a sua dignidade, os que são marginalizados por uma sociedade injusta e indiferente, os que são condenados pelas igrejas e por uma religião que não conhece a misericórdia… Como é que os pequenos, os humildes, os sofredores, os “malditos” são acolhidos nas nossas comunidades? Os que andam “cansados e oprimidos” encontram em nós apoio, solidariedade, alívio e descanso?
Em dia de Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos, podemos perguntar-nos: é verdade que, depois da nossa peregrinação pela terra, estamos destinados à vida eterna, à comunhão plena com Deus? É verdade que, depois de uma vida carregada de preocupações, de angústias, de cansaços, descansaremos eternamente nos braços de Deus? A resposta, garantida por Jesus, é: sim, sem dúvida. Todos nós que vivemos de forma simples e humilde, que acolhemos agradecidos a salvação que Deus nos oferece, estamos destinados a ir ao encontro de Deus e a ficar eternamente com Ele; todos nós que, através de Jesus, “conhecemos” o Pai, estamos destinados à comunhão plena com Deus; todos nós que prescindimos do orgulho e da autossuficiência e aprendemos com Jesus a ser mansos e humildes de coração, encontraremos descanso e vida definitiva em Deus. É esta a fé que nos anima e que ilumina a nossa caminhada terrena?
(Dehonianos)
Bem-vindos
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Orago de São Pedro.
Acreditamos que as portas para a salvação estão sempre abertas para todos, assim como as portas da nossa igreja.
Um programa pastoral não pode ser outra coisa, senão a permanente disposição para revelar ao mundo o que somos, o que pensamos, o que queremos e o como nos propomos caminhar, principalmente, acolhendo no hoje da vida do Povo de Deus, que se quer comunitária, a presença transformadora de Cristo.
Ao fim de semana
Missa Vespertina:
Sábado: 20:00
Missas Dominicais:
Domingo: 08:00 e 11:00
Durante a Semana
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Quarta: 15:00 ás 18:00 - 20:00
Sexta-feira: 18:00 ás 20:00
Missas Semanais:
Quarta e Sexta-feira: 07:30
Confissões:
No final da Eucaristia das 07:30.



