
PARÓQUIA de S. PEDRO PARDILHÓ

Testemunhar Jesus Cristo, fonte da nossa Esperança,
luz da nossa vida, guia do nosso caminhar comum,
acolhendo a presença amiga de Deus no meio de nós.
Bem-vindos
A nossa missão
Obrigado por visitarem a nossa paróquia online.
Esperamos que o nosso site consiga mostrar todas as atividades e informações do que está a acontecer na nossa paróquia. Sinta-se livre, para ler mais acerca da nossa paróquia neste site, ou venha visitar-nos sempre que queira.
Orago de São Pedro.
Acreditamos que as portas para a salvação estão sempre abertas para todos, assim como as portas da nossa igreja.
Um programa pastoral não pode ser outra coisa, senão a permanente disposição para revelar ao mundo o que somos, o que pensamos, o que queremos e o como nos propomos caminhar, principalmente, acolhendo no hoje da vida do Povo de Deus, que se quer comunitária, a presença transformadora de Cristo.
Ao fim de semana
Missa Vespertina:
Sábado: 20:00
Missas Dominicais:
Domingo: 08:00 e 11:00
Durante a Semana
Cartório:
Quarta: 15:00 ás 18:00 - 20:00
Sexta-feira: 18:00 ás 20:00
Missas Semanais:
Quarta e Sexta-feira: 07:30
Confissões:
No final da Eucaristia das 07:30.

Liturgia de Domingo
Ano C
15 DE JUNHO DE 2025
SOLENIDADE DA SANTÍSSIMA TRINDADE - Ano C
Leitura 1: Prov 8,22-31
Salmo: “Como sois grande em toda a terra, Senhor, nosso Deus!" - Salmo 8
Leitura 2: Rom 5,1-5
Aclamação do Evangelho: "Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo,
ao Deus que é, que era e que há-de vir." - cf. Ap 1,8
Evangelho: Jo 16,12-15
A Solenidade que hoje celebrámos não é um convite a decifrar a mistério que se esconde por detrás de “um Deus em três pessoas”; mas é um convite a contemplar o Deus que é amor, que é família, que é comunidade e que criou os homens para os fazer comungar nesse mistério de amor.
A primeira leitura sugere-nos a contemplação do Deus criador. A sua bondade e o seu amor estão inscritos e manifestam-se aos homens na beleza e na harmonia das obras criadas (Jesus Cristo é “sabedoria” de Deus e o grande revelador do amor do Pai).
A segunda leitura convida-nos a contemplar o Deus que nos ama e que, por isso, nos “justifica”, de forma gratuita e incondicional. É através do Filho que os dons de Deus/Pai se derramam sobre nós e nos oferecem a vida em plenitude.
O Evangelho convoca-nos, outra vez, para contemplar o amor do Pai, que se manifesta na doação e na entrega do Filho e que continua a acompanhar a nossa caminhada histórica através do Espírito. A meta final desta “história de amor” é a nossa inserção plena na comunhão com o Deus/amor, com o Deus/família, com o Deus/comunidade.
(Dehonianos)
PARA REFLETIR
O Espírito aparece, aqui, como presença divina na caminhada da comunidade cristã, como essa realidade que potencia a fidelidade dinâmica dos crentes às propostas que o Pai, através de Jesus, fez aos homens. A Igreja de que fazemos parte tem sabido estar atenta, na sua caminhada histórica, às interpelações do Espírito? Ela tem procurado, com a ajuda do Espírito, captar a Palavra eterna de Jesus e deixar-se guiar por ela? Tem sabido, com a ajuda do Espírito, continuar em comunhão com Jesus? Tem-se esforçado, com a ajuda do Espírito, por responder às interpelações da história e por actualizar, face aos novos desafios que o mundo lhe coloca, a proposta de Jesus?
Sobretudo, somos convidados a contemplar o mistério de um Deus que é amor e que, através do plano de salvação/libertação do Pai, tornado realidade viva e humana em Jesus, e continuado pelo Espírito presente na caminhada dos crentes, nos conduz para a vida plena do amor e da felicidade total – a vida do Homem Novo, a vida da comunhão e do amor em plenitude.
A celebração da Solenidade da Trindade não pode ser a tentativa de compreender e decifrar essa estranha charada de “um em três”. Mas deve ser, sobretudo, a contemplação de um Deus que é amor e que é, portanto, comunidade. Dizer que há três pessoas em Deus, como há três pessoas numa família – pai, mãe e filho – é afirmar três deuses e é negar a fé; inversamente, dizer que o Pai, o Filho e o Espírito são três formas de apresentar o mesmo Deus, como três fotografias do mesmo rosto, é negar a distinção das três pessoas e é, também, negar a fé. A natureza divina de um Deus amor, de um Deus família, de um Deus comunidade, expressa-se na nossa linguagem imperfeita das três pessoas. O Deus família torna-se trindade de pessoas distintas, porém unidas. Chegados aqui, temos de parar, porque a nossa linguagem finita e humana não consegue “dizer” o mistério de Deus.
As nossas comunidades cristãs são, realmente, a expressão desse Deus que é amor e que é comunidade – onde a unidade significa amor verdadeiro, que respeita a identidade e a especificidade do outro, numa experiência verdadeira de amor, de partilha, de família, de comunidade?
(Dehonianos)